quinta-feira, 5 de março de 2009

sábado, 21 de fevereiro de 2009

“O trauma é sem fala; ele permanece sem palavra porque é, por definição, impensável”

14 semanas, uma menininha (como a maioria previa), portadora da Síndrome de Down.



quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Ultrassonografia



Hoje fizemos nossa segunda ultrassonografia. Como o Nícolas não gostou do atendimento do Delboni (não filmaram o ultrassom prometido, o que deixou o papai muito puto), então resolvemos tentar outro laboratório, indicado pelo médico. Marcamos então na URP, na República do Líbano. Definitivamete o atendimento é bem mais personalizado. A demora também foi maior, mas nada do que nossa ansiedade já não tivesse aguardando.
Fui preparada, a enfermeira colocou o DVD para gravar. Chega a médica e começa a me perguntar se o exame que eu havia levado tinha sido o último. Confirmei que sim, eles sempre pedem o último exame realizado. A mesma questionou se era o mesmo que tinha alterações no meu exame de sangue. Comecei a ficar nervosa - "Alteração? Meu médico não falou nada de alteração, mas sim, é o meu último exame." Não parando por aí, me perguntou porque ele havia me pedido o morfológico e o genético. "Ele me pediu o exame que está na guia. Disse que faria as medições do bebê". Nesse momento já estava puta, além de nervosa.
Começa o exame. Bebê na tela disse que eles não faziam o genético e se meu médico quisesse o genético ela teria que deixar claro que não seria feito. Para o exame e diz que vai ligar para o médico. Eu e o Nícolas ficamos lá, eu já mais do que alterada, meu coração a mil, por que ela quer falar com o médico agora? Já passou milhões de coisas na cabeça. Estaria o bebê anormal na primeira olhada?
Volta a médica depois de longos 10 minutos. "Foi difícil localizar o doutor" - explicou. "Tudo bem, é esse o exame que ele queria mesmo. Só queria ter certeza." Não preciso dizer que não volto nesse laboratório.
Fizemos o ultrassom. O bebê parece estar feliz. Não parava de pular o que fez o papai já apelidá-lo de Hypólito, só não sabe se "Diego" ou "Daniele". Bocejou, não parou com os bracinhos. Não conseguimos saber o sexo ainda, para nossa agonia.
Mas que foi bom vê-lo, isso foi. Acho que agora estamos mais grávidos. ;)


As serelepes perninhas do nosso Hypólito de 7 cm!

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Voltando a ser normal

Há 10 anos parei de comer carne vermelha. É verdade que não há muita explicação nisso. Primeiramente era pra fazer meu intestino voltar a funcionar melhor (coisa que não aconteceu), depois para manter um corpo mais saudável. O tempo passou e nunca tive "a" vontade de ir na churrascaria da esquina. A Cintia sempre me perguntou quando iria "voltar a ser uma pessoa normal".

Eis que a gravidez me deixa muito enjoada, cheiros variados, bons ou ruins me deixam arrasada. Ontem, na hora do almoço, cheguei perto do peixe e quase tive meu filho naquele momento, tamanho tormento do peixe boiando no molho branco. Do frango passei batido, com a mesma intensidade nauseante causada pelo peixe. Bati o olho no picadinho - é hoje. Peguei uma porção com uma colher de arroz integral. Degustei vagarosamente, mastigando cada pedacinho. Temi uma dor no estômago no início da tarde, mas nada aconteceu. Uma vez carnívora, sempre carnívora ;)

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Coadjuvante de luxo

As usual, eu tardo mas não falho! Este é a minha primeira postagem aqui no blog e se eu demorei, não foi por falta de assunto, pois isso até sobra. Foi falta de vergonha na cara mesmo...
Bem, mas já que estou aqui, "vamu qui vamu!", como diria o amigo, capitão d'Os The Bitus e pai do Gabriel, Marcelão. Afinal, preciso despejar um pouco do que estou vivendo, pois apesar dos holofotes do espetáculo não estarem voltados pra mim, meu nome tá lá nos créditos, em "participação especial", ou como já vi algumas vezes, "participação afetiva" (assim é bem melhor!).
Sorte minha que eu já tinha na minha ridícula biblioteca a leitura perfeita pra enfrentar esse meu período de ostracismo no casamento: "O livro do papai - Como sobreviver ao seu bebê", do Helio de la Peña - a.k.a. negão do Casseta & Planeta. É um presente antigo - senão me engano, do Emerson, outro amigo de longa data e colega de vocais n'OTB -, mas que se tornou perfeito pro momento.
Há trechos esclarecedores, verdadeiros faróis de neblina contra a serração da estrada da minha ignorância a nível de paternidade, enquanto macho reprodutor que me tornei de uma hora pra outra. As primeiras palavras do livro já são um bom exemplo disso:
"Não é nada fácil ser pai. O sujeito se aventura nesse caminho sem volta ignorando o que vai encontrar. A experiência acumulada como filho reclamão e marido bundão de nada serve. E ele precisa aprender tudo rapidamente para ajudar a cuidar daquela criança ou para, no mínimo, não atrapalhar."
Fora as brincadeiras (muito sérias e reais, aliás), a verdade é que eu estou maravilhado com a nossa gravidez e, claro, muito feliz, além de ansioso pra saber o sexo da criança, como ela está de saúde, essas coisas todas. Ah, e obviamente estou rezando pra patroa só desejar comer coisas esquisitas que estejam na nossa geladeira... Enfim, boa viagem pra todos nós!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Primeira consulta

Minha primeira consulta com meu novo médico. Não posso negar que fiz comparações com Dr. Aluísio. Para quem não conhece a história, Dr. Aluísio foi meu primeiro ginecologista em São Paulo. Foi ele que me deu uma aula de métodos anticoncepcionais juntamente com meu namoradinho da época, quando resolvi ter minha primeira relação sexual (sim, desde sempre fui uma virginiana mais que organizada, em todos os sentidos).

Mas Dr. João Batista é uma pessoa legal. Perguntei o que ele achava do fato de eu não comer carne vermelha - ele sorriu e disse que era um carnívoro nato, mas que como já não como carne vermelha há 10 anos, meu organismo já se acostumou e já metaboliza bem as coisas dessa forma. "Obedeça o seu corpo, se você acordar um dia e tiver vontade de comer carne - coma! Só uma ressalva: evite açúcar. Você é uma esponja e comer açúcar nos intervalos que precisa dar algo ao bebê para comer é a mesma coisa que dar quase nada para ele e tudo pra você!" Adeus às bananas splits semanais, pensei.

Uma outra pergunta aqui, outra ali, ainda não tenho muitas a fazer nesse momento, na minha quinta semana de gestação. Semana que vem tem o primeiro ultrassom!

sábado, 13 de dezembro de 2008

Começo da história

Eu não preciso dizer como um filho é produzido. Imagino que todos tenham lá uma idéia :)

Criamos este blog por uma só razão: eu e Nícolas estamos grávidos. A decisão foi tomada há pouco tempo e não poderíamos ter decidido tão bem. Nos sentimos um casal feliz e engravidar nesse momento foi bastante sábio. A minha idéia de ser mãe não combina com aquela vontade louca e ansiosa de algumas mulheres que não vêem a hora de que ter um bebê. Sinto-me muito serena, e ter uma criança em casa ao invés de me deixar louca (minhas irmãs concordariam comigo, agora nem tanto...) me anima.

Inicio essa jornada superbem. Não passei mal até agora, a não ser no dia 4 de dezembro, num Subway no Recife, o cheiro de queijo aquecido me causou náuseas... À parte disso, não sinto fome. Me alimento como devo, mas não sinto fome voraz. Até agora não fiquei com vontade enlouquecedora de comer nada. Em Pernambuco ressenti o fato de não ter encontrado sapoti, fruta da qual adorava tomar suco quando morava no Recife. Porém o fato de não tê-la encontrado não me fez passar uma semana a mais na cidade, rs... Sinto uma cólica constante, algumas vezes um pouco incômoda, principalmente quando estou vencendo 10 horas sentada na cadeira trabalhando na pet.

Bem, mas há lá suas compensações: meus seios nunca estiveram tão bonitos. Meus peitos ainda não tem o tamanho que eu gostaria que eles fossem, mas defitivamente já tem contornos que eu aprecio (e meu marido também). O apetite sexual também aumenta nessa fase, incrível. Os hormônios estão trabalhando a favor - graças a Deus!

Espero que todos possam curtir esse blog, especialmente a minha irmã Cintia - a quem dedico o título e a inspiração total dessa nova fase.

Beijos e até mais!